terça-feira, 6 de julho de 2010

Reflexão final



Finalmente chegou a hora da reflexão final. Foi uma aventura este percurso: desde a primeira semana em que me convenci que não conseguiria fazer o dito percurso! Hoje, e aqui estou eu agora, pois afinal estava enganada e ainda bem, quero agradecer aos professores e aos colegas que partilharam comigo esta aventura, especialmente os que comigo formaram grupo.
A todos os outros colegas não quero deixar de agradecer, pois de uma forma ou de outra, contribuiram de uma forma activa para o meu conhecimento.
Reflectir sobre o nosso próprio percurso é uma tarefa árdua, muito árdua! Deve ser quase como fazermos psicanálise (sim, porque nunca fiz) em que temos que ir ao baú das nossas recordações, neste caso, recentes! Quando me pergunto sobre as dificuldades sentidas, penso que talvez no ínicio da primeira actividade as senti; quando tivemos que formar grupos cujas pessoas nós não conhecíamos. O facto de ser também um tipo de ensino muito novo para mim, pois nunca tinha feito qualquer formação on-line. Todavia, as pessoas que se foram cruzando comigo e com as quais criei empatia desde o ínicio mantiveram-se até ao final da unidade no meu grupo e inclusivé noutras unidades. Os aspectos positivos são nitidamente superiores aos negativos e ainda hoje não conheço pessoalmente as pessoas com quem trabalhei, mas seguramente que estas irão marcar a minha vida para sempre e dificilmente deixarão de fazer parte dela.
Se alguém tiver dúvidas que "on-line" não se criam laços desengane-se! Somos pessoas que estamos por detrás das máquinas: que riem, que choram, que se emocionam, que brincam, que partilham as suas vidas sem se conhecerem e que criam laços demasiado fortes.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Reflexão final - Continuação

Todas as actividades desta unidade contribuiram assim, para a minha formação profissional e pessoal obrigando-me a reflectir sobre a nova realidade, nomeadamente ligada às novas tecnologias que são parte integrante da realidade e da prática pedagógica. Como encarregada de educação, como professora, como formadora, como mãe, como cidadã penso que esta unidade contribuiu para uma melhor elucidação e noção da realidade dos nossos jovens; ajudou-me a estar mais atenta ao seu dia-a-dia; aproximou-me mais desses mesmos jovens.
Em relação aos trabalhos de grupo, partilhámos, reflectimos e analisámos os textos, obtendo resultados muito positivos: cooperação, partilha foram efectivamente uma constante.
Desde a primeira actividade em que aprendi a conhecer os nativos digitais e reflecti sobre o facto de eu ser uma imigrante digital!Isto fez-me questionar: imigrantes digitais a ensinar nativos digitais? Prensky fez-me reflectir sobre esta realidade. Todas as outras actividades são no fundo um complemento à primeira actividade, não esquecendo todas as outras ideias transversais que nos ocorrem quando reflectimos nessas temáticas.
A grande maioria dos alunos deste mestrado é professores e tendo eles (eu incluída)a função de ensinar/instruir somos hoje colocados perante novos desafios e perante o novo o papel do professor. Não nos podemos esquecer igualmente que, actualmente, existe um abismo entre os conteúdos, formação inicial dos professores e as necessidades dos alunos. Se considerarmos que os nossos alunos são os nativos e os professores os imigrantes estamos perante algumas dificuldades. Motivar os professores para a utilização das novas tecnologias também não é uma tarefa fácil: o mais difícil de mudar são mesmo as mentalidades, e essas não se alteram por decreto.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Actividade 4 - Comentário

Entrevista a Jovens sobre a Utilização Social dos Media Digitais

Objectivo: Identificar as marcas identitárias da adolescência em sites sociais de jovens.

Nesta actividade constituímos grupos e elaborámos, em conjunto, um guião de entrevista sobre a utilização social dos media digitais (msn, blogues, redes sociais, etc.), no qual explorámos a perspectiva dos jovens sobre as grandes questões que habitualmente se colocam sobre esta utilização.

Entrevistámos 4 jovens e analisámos e interpretámos os conteúdos das entrevistas através da apresentação de um texto cuja conclusão é a seguinte:
- Importância da sensibilização das camadas mais jovens para os perigos da Internet e ensinar como, independentemente dos benefícios da internet, esta deve ser utilizada com precauções.

- Constatação de que os pais e os professores não estão muito alerta para os perigos da internet, nem como vigiar ou bloquear o acesso dos filhos a certos websites, nem para a realidade dos adolescentes receberem convites por parte de desconhecidos nas redes sociais utilizadas pelos jovens.

- Visão dos adultos e dos adolescentes relativamente à importância da actividade online: os adultos têm uma visão negativa sobre o que os adolescentes fazem online, considerando que não é produtiva, que é perigosa e não passa de uma distracção. Por outro lado, os adolescentes dão valor à actividade social online e sentem-se altamente motivados para participarem.

- Desenvolvimento de conhecimentos técnicos e sociais dos adolescentes ao navegarem em mundos complexos, dinâmicos e de socialização online permanente e pública, que envolve conhecimentos de gestão de redes elaboradas de amigos e conhecidos.

Embora os adolescentes não estejam a tirar partido de todas as oportunidades de aprendizagem na Internet, menos populares no seu círculo de amigos e conhecidos online, mas também são altamente motivados pela aprendizagem com os seus pares, partilhando conhecimentos, experiências, interacção e feedback.

É uma realidade que a forma como os adolescentes utilizam a Internet está a transformar os processos de aprendizagem de um modo que a maior parte dos adultos, muitos ligados ao ensino e ao sistema educativo, não percebem. Mas também os media digitais e o desenvolvimento dos conhecimentos sociais e técnicos representam uma oportunidade que deve ser aproveitada pelo sistema educativo.

Actividade 4 - Utilização Social dos Media Digitais: a perspectiva dos jovens



Entrevista a Jovens sobre a Utilização Social dos Media Digitais

Objectivo: Identificar as marcas identitárias da adolescência em sites sociais de jovens.

Nesta actividade analisámos e interpretámos a perspectiva juvenil acerca da utilização social dos media digitais. Para isso constituímos grupos de trabalho.

Elaborámos, em conjunto, um guião de entrevista sobre a utilização social dos media digitais (msn, blogues, redes sociais, etc.), procurando explorar a perspectiva dos jovens sobre.
Seguidamente, às entrevistas analisámos e interpretámos os respectivos conteúdos.
Por último colocámos no Fórum A4 o respectivo trabalho de grupo, tendo-se procedido seguidamente à discussão conjunta das análises realizadas.

Grupo Hip-Hop


Estas entrevistas foram um mero orientador para a informação que pretendemos recolher. O principal objectivo desta actividade foi conhecer a perspectiva dos jovens, realçando porém, que a amostra não é muito extensa.

A apresentação do nosso trabalho:


A nossa análise da entrevista:
Trabalho Grupo Hip

Actividade 3 - Comentário pessoal

Esta actividade foi bastante interessante, tanto pelo trabalho desenvolvido ao nível do grupo e depois da discussão conjunta. É interessante reflectir sobre a utilização que os jovens fazem das novas tecnologias fora do contexto formal de aprendizagem.
Levantar questões e procurar dar respostas foi esse o nosso grande objectivo nesta actividade. Pelo menos, reflectir sobre estas problemática é essencial.

Actividade 3 - Media Digitais e Construção da Identidade Social



Actividades Sociais e Desenvolvimento da Identidade nos Jovens

Objectivo: Reconhecer a influência dos media digitais na construção da identidade social dos jovens.

Nesta actividade constituímos grupos de trabalho, procedemos à leitura e elaboração de uma síntese do texto 6 - Yardi, S. (2008). Whispers in the Classroom. In Digital Youth, Inovation, and the Unexpected: 143-164., com base nos seguintes aspectos:

◦apresentação do estudo;
◦objectivos do mesmo;
◦principais resultados e
◦principais conclusões;

e posteriormente procedemos à respectiva apresentação e discussão pelos grupos.


O resumo do nosso grupo pode ser consultado em: http://www.smf.pt/vanda/site_mds/


Neste texto a autora apresenta-nos um estudo acerca de um novo meio de comunicação: a sala de Chat online cuja rentabilização pode, na sua perspectiva, melhorar a aprendizagem na sala de aula. Este estudo pretende mostrar-nos a forma como os jovens tiram partido do seu entusiasmo e familiaridade e utilizam este novo meio de comunicação, assim como a forma como esta tecnologia é utilizada para interacções online. Nesse sentido, a autora dá-nos a indicação que os alunos podem aprender uns com os outros através de partilha de conhecimento colaborativo e que em simultâneo os professores podem beneficiar da utilização dessa ferramenta pelos alunos no sentido de compreenderem melhor a forma como os estudantes aprendem e o que mais lhes interessa aprender.
As salas de chat, segundo o testemunho de um jovem estudante universitário facilitam a comunicação na medida em que não estando tão expostos o receio de errar será muito menor, experimentando assim novas formas de abordar os assuntos, melhorando inclusivé, as relações pessoais com base em diálogos simples. No decorrer das pesquisas efectuadas verificou-se que as salas de chat podem alterar o modo como estudantes e professores criam e divulgam as suas ideias, o seu conhecimento e a interpretação que fazem das coisas.

Sintese_Texto_6

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Construção de Glossário


CULTURA DIGITAL - TERMINOLOGIA


Objectivo: Definir conceitos e termos utilizados na cultura digital.

Nesta actividade devemos addquirir competência no uso da terminologia e dos conceitos associados à cultura dos nativos digitais.

Os termos que devo definir são:
- Facebook,
- Feedback Loop,
- Friends


Porque os conceitos devem estar o mais resumidamente possível, mas de forma que se compreenda foram as seguintes as minhas definições:

Facebook - Rede social em que os utilizadores criam perfis com fotos e listas de interesses pessoais e podem trocar mensagens privadas ou públicas com os participantes de grupos de amigos.

Feedback Loop - Ciclo de informações
Por exemplo: comentar uma notícia, escrever no blogue sobre a notícia ou reencaminhar para os amigos.

Friends - "Amigos"

Nesta última definição decidi defini-la apenas desta forma, até porque já havia no glossário uma definição de friends demasiado exaustiva.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Actividade 2 - IDENTIDADE SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA



Discussão do Processo de Construção da Identidade na Adolescência

Objectivo: Identificar as características e discutir o processo de construção de identidade na adolescência.

Comentário pessoal:

Após leitura dos textos disponibilizados considero que esta actividade, com o debate que proporcionou, veio contribuir para o meu esclarecimento sobre a forma como hoje são construídas as identidades sociais dos adolescentes. Essa construção passa, fundamentalmente, pelo espaço virtual onde a maior parte dos adolescentes actualmente se movimenta.
A adolescência sendo marcada por sentimentos de tristeza, solidão e insegurança, encontra, na Internet, um mundo que ajuda a fugir às emoções negativas associadas à solidão.

A Internet é, actualmente, o meio de comunicação preferido dos adolescentes. Uma grande parte considera mesmo que não se pode passar sem ela: o computador transmite uma sensação de poder a quem sabe utilizá-lo, não é, portanto, de estranhar que uma pessoa que se sinta só tenha tendência para passar mais tempo on-line do que quem não se sente só; os adolescentes consideram que é fácil usar a Internet e são atraídos pelas "conversas on-line" e jogos on-line, onde podem experimentar e desempenhar diferentes papéis, assim como estabelecer relações com pessoas que partilham dos mesmos interesses. Aqui os papéis podem ser variados e os limites são os da imaginação: existe a possibilidade de assumir identidades diferentes e trocar impressões sobre tudo e sobre nada. O grau de anonimato influencia o comportamento e diminui o grau de inibição, isto é, diminui os constrangimentos sociais normais do comportamento.


Penso que se repete com a Internet o mesmo dilema que surgiu com a televisão: algo de bom à partida, mas que pode ser bem ou mal utilizado. Assim, talvez a solução não seja impedir a navegação na Internet, como defendem alguns pais, mas ensinar e orientar essa navegação.

Esta tarefa é evidentemente muito árdua, pois remetendo-me novamente à minha experiência, desta vez pessoal, com um adolescente em casa, a atravessar a crise de identidade relativa aos 16 anos, nem sempre é fácil, nem orientar essa navegação nem tão pouco determinar o tempo passado "em frente ao computador".

Sprinthall ajuda-nos a entender a psicologia do adolescencia:
href="http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=169&id_art=222">

Actividade 1 - Comentário pessoal



Recursos complementares:



http://www.gm.org.br/novosite/_upload/_case/16_jobs1.pdf

Comentário pessoal

Esta actividade proporcionou reflexão crítica e, muita capacidade argumentativa: focámos o papel das tecnologias na educação, a alteração do papel da escola, uma vez que esta deixou de ser vista como a única transmissora de informação, alertou-se ainda para que o aluno passe a ter uma postura mais responsável e autónoma.
Como professora, como mãe e como encarregada de educação esta actividade fez-me reflectir ainda mais sobre a nova realidade perante a qual estamos confrontados.
Para já tanto pais como professores, na sua maioria estamos ainda afastados deste meio por onde os nossos nativos digitais circulam; porém como optimista que sou tenho esperança que a escola, além de reconhecer estas necessidades destes estudantes, integrem na aprendizagem as ferramentas tecnológicas e novos desenhos de aprendizagem surjam. Todavia, isto passa também pelo novo papel do professor, pelas reformas necessárias que são necessárias no curso de formação de professores, pela motivação e pelo que é o que eu considero mais dificil de alterar: as mentalidades.
No que me diz respeito, tento abrir horizontes para "não perder este comboio", nomeadamente no que concerne à frequência deste mestrado, pois espero que este me ajude a melhorar o meu desempenho profissional para com isso contribuir para uma maior motivação nas aprendizagens dos meus alunos.

Quem sabe este não será o caminho certo para combater o abandono escolar, o insucesso escolar e a indisciplina?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Análise do Contrato de Aprendizagem

A primeira vez que trabalho sob a orientação de uma Contrato de Aprendizagem! Confesso que duvidei que o seu teor poderia ser cumprido, confesso que era tudo muito novo e de tudo duvidava, mas..... e agora que estamos perante todas estas reflexões começo a ser uma adepta fervorosa de todas estas inovações! Não que eu considere ser uma "velha do Restelo", não é isso! Mas a minha mentalidade ainda resiste um pouco à mudança! Felizmente que durante estes meses houve muitas situações que me fizeram mudar de ideias!

Actividade 1 - Perfil do Estudante Digital

O objectivo desta primeira actividade foi identificar e discutir as características atribuídas ao estudante digital.


O que fizemos?


1º) Constituímos grupos de trabalho

2º) Lemos e analisámos os textos disponibilizados pela Professora;
3º) Elaborámos o perfil do estudante digital, em Powerpoint;
4º) Apresentámos o trabalho no Fórum A1 (dia 17 de Março);
Perfil Es..
5º) Discutimos no Fórum os trabalhos apresentados (entre os dias 18 e 28 de Março).


Quem tem a função de ensinar/instruir é hoje colocado perante novos desafios e perante o novo o papel do professor. Actualmente, existe um abismo entre os conteúdos, formação inicial dos professores e as necessidades dos alunos. Se considerarmos que os nossos alunos são os nativos e os professores os imigrantes estamos perante algumas dificuldades. Motivar os professores para a utilização das novas tecnologias também não é uma tarefa fácil: o mais difícil de mudar são mesmo as mentalidades, e essas não se alteram por decreto.

Imaginando o cenário ideal em que o tão proclamado Plano Tecnológico está implementado nas nossas escolas e que houve a preocupação em formar os professores, e que os professores não oferecem resistência á utilização das novas tecnologias no processo ensino/aprendizagem, verificamos que os educadores estão conscientes de que quando utilizam as novas tecnologias na educação: despertam a curiosidade, aumentam a criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxílio á aprendizagem de crianças deficientes, possuem uma ferramenta poderosa como auxílio na aprendizagem, como por exemplo a utilização de softwares educacionais (multimedia).

Se os jovens estarão melhor preparados? Provavelmente sim, embora seja difícil saber até que ponto; porém e porque sabemos que a educação é importante em função dos políticos que ocupam o governo em determinado período, não temos a certeza se a educação passará a ser uma prioridade. Sim, porque tenho plena convicção que tudo gira em torno da educação, inclusive as alterações tecnológicas são sempre transversais à educação, à política, à economia.


A única certeza é que uma democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. Como disse Nelson Mandela "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. "