quarta-feira, 7 de abril de 2010

Actividade 2 - IDENTIDADE SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA



Discussão do Processo de Construção da Identidade na Adolescência

Objectivo: Identificar as características e discutir o processo de construção de identidade na adolescência.

Comentário pessoal:

Após leitura dos textos disponibilizados considero que esta actividade, com o debate que proporcionou, veio contribuir para o meu esclarecimento sobre a forma como hoje são construídas as identidades sociais dos adolescentes. Essa construção passa, fundamentalmente, pelo espaço virtual onde a maior parte dos adolescentes actualmente se movimenta.
A adolescência sendo marcada por sentimentos de tristeza, solidão e insegurança, encontra, na Internet, um mundo que ajuda a fugir às emoções negativas associadas à solidão.

A Internet é, actualmente, o meio de comunicação preferido dos adolescentes. Uma grande parte considera mesmo que não se pode passar sem ela: o computador transmite uma sensação de poder a quem sabe utilizá-lo, não é, portanto, de estranhar que uma pessoa que se sinta só tenha tendência para passar mais tempo on-line do que quem não se sente só; os adolescentes consideram que é fácil usar a Internet e são atraídos pelas "conversas on-line" e jogos on-line, onde podem experimentar e desempenhar diferentes papéis, assim como estabelecer relações com pessoas que partilham dos mesmos interesses. Aqui os papéis podem ser variados e os limites são os da imaginação: existe a possibilidade de assumir identidades diferentes e trocar impressões sobre tudo e sobre nada. O grau de anonimato influencia o comportamento e diminui o grau de inibição, isto é, diminui os constrangimentos sociais normais do comportamento.


Penso que se repete com a Internet o mesmo dilema que surgiu com a televisão: algo de bom à partida, mas que pode ser bem ou mal utilizado. Assim, talvez a solução não seja impedir a navegação na Internet, como defendem alguns pais, mas ensinar e orientar essa navegação.

Esta tarefa é evidentemente muito árdua, pois remetendo-me novamente à minha experiência, desta vez pessoal, com um adolescente em casa, a atravessar a crise de identidade relativa aos 16 anos, nem sempre é fácil, nem orientar essa navegação nem tão pouco determinar o tempo passado "em frente ao computador".

Sprinthall ajuda-nos a entender a psicologia do adolescencia:
href="http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=169&id_art=222">

Actividade 1 - Comentário pessoal



Recursos complementares:



http://www.gm.org.br/novosite/_upload/_case/16_jobs1.pdf

Comentário pessoal

Esta actividade proporcionou reflexão crítica e, muita capacidade argumentativa: focámos o papel das tecnologias na educação, a alteração do papel da escola, uma vez que esta deixou de ser vista como a única transmissora de informação, alertou-se ainda para que o aluno passe a ter uma postura mais responsável e autónoma.
Como professora, como mãe e como encarregada de educação esta actividade fez-me reflectir ainda mais sobre a nova realidade perante a qual estamos confrontados.
Para já tanto pais como professores, na sua maioria estamos ainda afastados deste meio por onde os nossos nativos digitais circulam; porém como optimista que sou tenho esperança que a escola, além de reconhecer estas necessidades destes estudantes, integrem na aprendizagem as ferramentas tecnológicas e novos desenhos de aprendizagem surjam. Todavia, isto passa também pelo novo papel do professor, pelas reformas necessárias que são necessárias no curso de formação de professores, pela motivação e pelo que é o que eu considero mais dificil de alterar: as mentalidades.
No que me diz respeito, tento abrir horizontes para "não perder este comboio", nomeadamente no que concerne à frequência deste mestrado, pois espero que este me ajude a melhorar o meu desempenho profissional para com isso contribuir para uma maior motivação nas aprendizagens dos meus alunos.

Quem sabe este não será o caminho certo para combater o abandono escolar, o insucesso escolar e a indisciplina?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Análise do Contrato de Aprendizagem

A primeira vez que trabalho sob a orientação de uma Contrato de Aprendizagem! Confesso que duvidei que o seu teor poderia ser cumprido, confesso que era tudo muito novo e de tudo duvidava, mas..... e agora que estamos perante todas estas reflexões começo a ser uma adepta fervorosa de todas estas inovações! Não que eu considere ser uma "velha do Restelo", não é isso! Mas a minha mentalidade ainda resiste um pouco à mudança! Felizmente que durante estes meses houve muitas situações que me fizeram mudar de ideias!

Actividade 1 - Perfil do Estudante Digital

O objectivo desta primeira actividade foi identificar e discutir as características atribuídas ao estudante digital.


O que fizemos?


1º) Constituímos grupos de trabalho

2º) Lemos e analisámos os textos disponibilizados pela Professora;
3º) Elaborámos o perfil do estudante digital, em Powerpoint;
4º) Apresentámos o trabalho no Fórum A1 (dia 17 de Março);
Perfil Es..
5º) Discutimos no Fórum os trabalhos apresentados (entre os dias 18 e 28 de Março).


Quem tem a função de ensinar/instruir é hoje colocado perante novos desafios e perante o novo o papel do professor. Actualmente, existe um abismo entre os conteúdos, formação inicial dos professores e as necessidades dos alunos. Se considerarmos que os nossos alunos são os nativos e os professores os imigrantes estamos perante algumas dificuldades. Motivar os professores para a utilização das novas tecnologias também não é uma tarefa fácil: o mais difícil de mudar são mesmo as mentalidades, e essas não se alteram por decreto.

Imaginando o cenário ideal em que o tão proclamado Plano Tecnológico está implementado nas nossas escolas e que houve a preocupação em formar os professores, e que os professores não oferecem resistência á utilização das novas tecnologias no processo ensino/aprendizagem, verificamos que os educadores estão conscientes de que quando utilizam as novas tecnologias na educação: despertam a curiosidade, aumentam a criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxílio á aprendizagem de crianças deficientes, possuem uma ferramenta poderosa como auxílio na aprendizagem, como por exemplo a utilização de softwares educacionais (multimedia).

Se os jovens estarão melhor preparados? Provavelmente sim, embora seja difícil saber até que ponto; porém e porque sabemos que a educação é importante em função dos políticos que ocupam o governo em determinado período, não temos a certeza se a educação passará a ser uma prioridade. Sim, porque tenho plena convicção que tudo gira em torno da educação, inclusive as alterações tecnológicas são sempre transversais à educação, à política, à economia.


A única certeza é que uma democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. Como disse Nelson Mandela "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. "