Todas as actividades desta unidade contribuiram assim, para a minha formação profissional e pessoal obrigando-me a reflectir sobre a nova realidade, nomeadamente ligada às novas tecnologias que são parte integrante da realidade e da prática pedagógica. Como encarregada de educação, como professora, como formadora, como mãe, como cidadã penso que esta unidade contribuiu para uma melhor elucidação e noção da realidade dos nossos jovens; ajudou-me a estar mais atenta ao seu dia-a-dia; aproximou-me mais desses mesmos jovens.
Em relação aos trabalhos de grupo, partilhámos, reflectimos e analisámos os textos, obtendo resultados muito positivos: cooperação, partilha foram efectivamente uma constante.
Desde a primeira actividade em que aprendi a conhecer os nativos digitais e reflecti sobre o facto de eu ser uma imigrante digital!Isto fez-me questionar: imigrantes digitais a ensinar nativos digitais? Prensky fez-me reflectir sobre esta realidade. Todas as outras actividades são no fundo um complemento à primeira actividade, não esquecendo todas as outras ideias transversais que nos ocorrem quando reflectimos nessas temáticas.
A grande maioria dos alunos deste mestrado é professores e tendo eles (eu incluída)a função de ensinar/instruir somos hoje colocados perante novos desafios e perante o novo o papel do professor. Não nos podemos esquecer igualmente que, actualmente, existe um abismo entre os conteúdos, formação inicial dos professores e as necessidades dos alunos. Se considerarmos que os nossos alunos são os nativos e os professores os imigrantes estamos perante algumas dificuldades. Motivar os professores para a utilização das novas tecnologias também não é uma tarefa fácil: o mais difícil de mudar são mesmo as mentalidades, e essas não se alteram por decreto.
terça-feira, 29 de junho de 2010
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